quarta-feira, 28 de julho de 2010

Setembro - OUAT 55ª EDIÇÃO


"Sabe porque sobrevivi na noite em que me fizeram isso?" 

Era tarde de setembro quando descobri que ele havia partido. Ele havia guardado isso a sete chaves, porque naquela carta dizia tudo, era um segredo que ele nunca contara. Ele era militar, e eu não sabia, nunca havia visto ele de farda ou algo parecido. Limpando seu quarto eu acho algo embrulhado em baixo do travesseiro, uma carta, endereçada à mim, eu estremeci na hora. Abri e como letras minúsculas e bem caligrafadas dizia :

05 de setembro de 1942, Michigan

Estou indo, sem dizer adeus. Estou indo porque eu preciso, não porque eu quero. E se fossem me perguntar o que eu queria estar fazendo neste momento, eu diria que é estar com você, mas nada posso fazer, se sou apenas um soldado que sem voz e sem alicerces possíveis para me manifestar, apenas posso cumprir as ordens. Me desculpa meu amor, se não te avisei o mais depressa possível, se não te informei deste meu grande segredo. Estarei indo pensando em você, estarei indo lutando por você, e o que eu mais espero é te encontrar e poder te abraçar novamente. Esse seu abraço que me traz paz, carinho e amor, Esse aconchego que consegue fazer de um simples abraço em um eterno amor. Já sinto saudades de você, já sinto saudades dos seus olhos grudados no meu, fixando-se nos meus, me observando sem nada dizer, e depois vir me beijar. Sinto saudade, já, dos seus doces sorrisos que saem com a maior humildade e que conquistaria qualquer um. Estou indo pensando que esse seu sorriso seria a maior arma contra o meu inimigo, esse sorriso que acabaria com qualquer um, esse olhar que todos se renderiam, esse amor que todos adorariam sentir. Estou indo meu amor, EU AMO VOCÊ. Não me esqueça, por que eu estarei pensando em você !
                                                                                                                                                              Steven .

Cinco semana depois, bateram a minha porta. Eu fui correndo a espera de que fosse o carteiro,  mas era um mensageiro que vinha me trazer a noticia: ele estava no hospital. Me troquei rapidamente, arrumei meus cabelos, e sai o mais depressa possível. Chegando lá ele estava em estado gravíssimo, e eu sabia que não podia fazer mais nada, além de amá-lo ainda mais. O médico me disse que ele chegou pronunciando meu nome : Chloe, Chloe meu amor. No momento lágrimas saíram rapidamente de meus olhos, e logo consegui me controlar. Eu fui chamada pra entrar em seu quarto, ele logo me viu, e soltou um sorriso por baixo daqueles machucados enormes que abriam em seu rosto, em seguida gemeu de dor. Eu cheguei perto da cama e o abracei,ele não pôde se mexer, apenas retribuiu com olhares carinhosos. Me contaram o que havia acontecido. Ele foi pego em uma emboscada, e se machucou muito. 
Passaram-se semanas, e ele ia se recuperando gradativamente. E eu sempre o acompanhando. Chegou o momento de ele voltar para casa, ainda estava de muletas e eu teria de ajudá-lo em tudo. Certa noite na varanda, deitados na rede, vendo as estrelas, ele me perguntou como eu reagi ao ver a carta. Eu disse :
- Eu te amo, e eu suportaria tudo por você !
Reinou o silencio por minutos longos e demorados. De repente ele quebra o silêncio com uma pergunta que eu não esperava:
- Sabe porque sobrevivi na noite em que me fizeram isso ?
Eu nada respondi.
- No momento em que me acertaram eu estava pensando em você. E tudo começou a se apagar, e eu só podia ver o seu sorriso. E se lembra do que eu havia escrito ? Que eu estaria indo pensando que esse seu sorriso seria a maior arma contra meu inimigo. E foi ...
Eu o beijei rapidamente, e assim sorrimos juntos.


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sexta-feira, 9 de julho de 2010




Triste :( ...
Nada a declarar :S
 Beijos, amo vocês que lêem esse blog. Eu continuarei a escrever, mesmo que tudo de errado. Mesmo que os meus sonhos se desfaçam. Se cuidem, não deixem a trsiteza tomar conta de vocês, assim como tomou conta de mim.



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Monumentos em Paris.



Paris, 25 de novembro de 1885 . - Torre Eiffel .

Estamos aqui. Não acreditamos. Tudo parece se passar de um sonho impossível ou mal realizado, mas está tudo tão perfeito. Pretendemos ficar por uma semana, vivendo esse sonho inesquecível. 
Nos casamos dia 23 de novembro, foi outro dia inesquecível. Já vínhamos planejando essa viagem a anos. 
Estamos aqui agora, na Torre Eiffel, olhando para o seu tamanho que quase alcança o céu. Trocas de juras de amor, promessas pra sempre, aquelas que ficarão guardadas em nosso coração, escritas com caneta de ouro. E logo comecei a me apressar, a chuva está se aproximando. Mas antes que eu possa sair correndo ele me segura pela cintura e me puxa junto ao seu corpo, e diz :
- Porque tanta pressa, podemos apreciar essa chuva e trocar mais juras de amor, juntos, pra sempre juntos.
 Eu fico pasma e rosada, e apenas digo 
- É !
- Eu te amarei pra sempre, assim como essa torre quase alcança o céu imenso e azul, o meu amor será maior do que todos os edfifícios desta terra, e o céu que alcançaremos será de um azul nunca visto neste universo. 
E neste momento eu o beijo com todo amor e carinho que existe em meu peito. E em seguida saímos correndo em direção da cafeteria mais próxima.
- Meu amor, qual será o próximo ponto turístico ? - eu digo.
- O arco do Triunfo
- Eu te amarei pra sempre, assim como o arco é um símbolo da vitória em determinadas batalhas, eu construirei, a cada obstáculo nessa nossa vida que vencermos ou que perdermos juntos, o arco do triunfo e do amor eterno.
E assim saímos em direção dos monumentos da história de Paris e que de agora em diante, também fará parte da nossa história de amor.



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quinta-feira, 8 de julho de 2010

PostIt

Well peoples, essa é a foto que eu fiz pro Projeto Bloínques - Edição Fotográfica. Espero que gostem. 





Beijinhos, 
  Ps.: é pessoas acho que era pra mandar até dia sete e hoje é dia oito. //sniiif. NÃO DÁ MAAIS. EU ACHO! BEIJOS, mas valeu a inteção. Não tirei antes, porque meu irmão tinha levado a câmera junto com ele na viagem :s:@

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Anjos da guarda - 52ª edição OUAT

 "Sentia falta das folhas caindo e dos narcisos da primavera" - Retirado do livro "Marley&Eu"



Anjos da guarda


Cinco de setembro de 1990, Hospital AC Camargo. 14:30 P.M

Novamente estou aqui, internada.  Descobri a cinco anos atrás que tenho cancêr, de pele. Foi uma fase difícil pra mim e para minha família. Mas agora já estamos bem. Meus cabelos caíram pouco a pouco.
Estou aqui novamente, ouvi rumores de que talvez não saia daqui muito cedo, essa minha ultima recaída não foi nada boa para a expectativa dos médicos. Mas enquanto isso vou ficar aqui, com meu cachorrinho Snoop. Estamos sem previsões para a saida.
                                                                 Beijos, Camille. 






Quinze de setembro de 1990, Hospital AC Camargo  10:00 A.M


Já faz dez dias que não escrevo, a situação entre esses dias não foi nada boa, eu fiquei em coma. Hoje estou muito melhor. E sei que agora estou num lugar muito melhor. Mas eu vou contar o que ocorreu comigo, foi uma sensação maravilhosa.
Enquanto estava em coma, no primeiro dia eu podia sentir as pessoas perto de mim, eu podia tocá-las com meu olhar - sim, meus olhos estavam fechados, mas eu podia ver tudo, foi incrivel. Eu tocava todos com meus olhares, eu confortava todos aqueles que estavam se sentindo mal por mim. 
Hoje quando ''acordei'', senti que tinha uma companhia, um menino de cabelos loiros e encaracolados, ele começou a falar :
- Oi!, prazer meu nome é Matheus. Talvez você não me reconheça, mas eu sempre cuidei bem de você, eu sou seu anjo da guarda.
 Eu na hora, fiquei pasma, nunca havia acreditado em anjinhos da guarda, ou até mesmo que eles existissem. Pensava que não merecia um junto comigo. Mas agora ele me confirmou, e eu disse :
- O que vamos fazer hoje ?
- Vamos ficar aqui, e conversar sobre você !
- Tudo bem !
Começamos a conversar, e a conversa não parecia ter fim. Sempre havia um assunto interessante a ser incrementado. E ele me perguntou :
- Do que mais sentia falta, além de sua família, quando estava sozinha nesse quarto de hospital ?
- Mas porque sentia ?
- Depois eu explicarei, só apenas me diga.
- Tudo bem, Sentia falta das folhas caindo e dos narcisos da primavera. Sabe, certa vez eu e minha família fomos ao sitio, era dia do meu aniversário, dia 18 de setembro, época de primavera, campos verdejantes, flores de todos os tamanhos e cheiros, aquele ar de campo molhado. Tudo me fazia sentir bem, tudo estava sendo perfeito. Aquele dia jamais será esquecido, por dois motivos. Por eu poder pela ultima vez me divertir verdadeiramente com minha família, e por ser o dia que descobri que estava com câncer. 
- Mas porque das folhas caindo e dos narcisos ?
- Porque as folhas caindo, me lembram os meus melhores dias, que passavam a cada primavera e rapidamente. E dos narcisos porque eles são verdadeiras obras primas que Deus criou. E eu sei que sou um pequeno anjo dEle aqui na terra.
A conversa se encerrou e ele apenas disse :
- Agora é a hora de você ir. Ir embora para nunca mais voltar. E você poderá ver novamente as folhas cairem e os narcisos da primavera, só que num lugar melhor que esse. Onde é um verdadeiro PARAÍSO !


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Ninguém acreditou no que acabavam de ver, a familia estava em completo espanto. Como poderiam acreditar que Camille teria escrito em seu diário horas depois de terem identificado que ela havia falecido? Os médicos confirmaram sua morte ás 9:00 A.M. E o diário constava na hora, 10:00 A.M. 
Mas a familia acreditava : Camille agora, nunca mais sentiria falta das folhas caindo e dos narcisos da primavera.




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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Felicidade


Felicidade :
claro, primeiramente, por ter minha família e meu querido amor, pra quem não conhece ' prazer, sérgiio', perto de mim :D, por ter essa vida maravilhosa que Deus me proporcionou ;
por ter ganhado a Edição Visual do Projeto Bloinques* - para ver o texto, clique aqui - ;
por meu irmão ter viajado, não que ele seja chato, ou irritante, mas é só pra sentir um pouco de saudades, estou precisando. HAHA' ;
por tudo que você imaginar, porque eu sou a MENINA MAIS FELIZ DO MUNDO !


* Projeto Bloinques, muito obrigada por me dar a honra de ganhar a edição visual, estou muito grata, desde sempre, agradeço.

Beeeijos, só pra não deixar minha felicidade de hoje em branco aqui !


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quinta-feira, 1 de julho de 2010

23º edição - Bloínquês



 A história de Jesus é repetida em nossas vidas várias vezes. Aquela história quando o maligno tentou Jesus no deserto.Não damos valor as coisas que temos e podemos ter, e sempre queremos mais. :(




Rebecca estava farta de tudo, de tudo e de todos. Dizia que as pessoas não ligavam para o que ela falava, que sua mãe não comprava a bolsa da grife moderna que acabara de sair. Reclamava da vida, das pessoas que a rodeavam, todos podiam ter o celular novo que saiu, as roupas de grife que acabaram de sair, e ela só tinha o que tinha acabado de sair na semana passada, ela queria tudo novo!. Mas sua mãe não lhe disse que sua família estava passando por uma crise financeira, a empresa de seu pai estava prestes a falir. Sua mãe não lhe disse isso, pois pensava que não podia deixar sua filha preocupada com uma coisa que ainda não podia entender.
Suas amigas lhe chamaram pra uma festa a noite, e ela foi escondida, porque a mãe precisava de sua filha naquela noite, porque seu pai iria viajar. Mas Rebecca teimou e foi pra festa, deixando a mãe sozinha e triste. Sua noite na casa das amigas não foi nada boa, estava tudo acontecendo errado, as comidas estragaram, as bebidas quentes. Foram deitar cedo, no outro dia haveria aula pras pessoas que haviam ficado de recuperação semestral, e por sinal Rebecca estava!. A noite estava mais longa, Rebecca não conseguia dormir. Quando fechou os olhos percebeu que estava em outro lugar. Um lugar escuro e sombrio, num ponto mais alto da cidade, onde se podia ver de tudo, as pessoas eram como formigas, os carros eram apenas luzes passando pelas ruas minúsculas, os prédios com luzes acesas, e as janelas pequeninas, tudo era em miniatura. De repente Rebecca ouve uma voz :
- Então é a bolsa da Louis Vuitton que você quer ?
 Ela nada diz, e a voz era tão assustadora que ela tentou sair correndo, mas não conseguiu, algo lhe mantém feito uma pedra.
- Eu posso dar-lhe tudo, tudo o que não pode ter,- a voz continua - eu posso lhe dar o mundo, as pessoas que vivem aqui, os prédios, você será a primeira a usar os acessórios e roupas que sair de qualquer grife. Você pode ter tudo, é só me dar o que eu preciso !
Rebecca vai se arrepiando e querendo gritar o nome da mãe, mas sabe que ela não pode lhe escutar, pois está no lugar mais alto, e longe de sua casa.
- Eu posso lhe dar todo esse mundo, olha como ele é grande, bonito, eu só preciso do seu coração e TUUUUDO será seu ! HAHAHAHA'
Neste momento Rebecca pensa tanto em sua mãe, em toda a sua vida, vê sua mãe sorrindo, cuidando, apoiando, e ela consegue se mecher, e diz :
- Eu não darei o que você quer, eu não serei quem você quer que eu seja, porque eu tenho tudo, eu tenho muito mais do que você, tenho amigos incríveis, uma família maravilhosa, que me apoiará pra sempre, e tenho um amor ! Eu tenho o que você precisa, mas você não tem o que eu preciso, e eu sei onde procurar.
Rebecca fecha os olhos com toda a força que lhe resta, e o abre com todo carinho e amor que sempre reina em seu coração e ela vê novamente todas as suas amigas dormirem profundamente. Ela pega suas coisas e sai de fininho! Escreve um bilhete dizendo :


Meninas,
Obrigada pela noite maravilhosa que me proporcionaram, eu realmente agora sei que eu sou feliz, tenho a amizade de vocês, o amor da minha família, e sei que é tudo o que eu preciso. Um grande beijo, até amanhã
                     Becca ... ;*

Chegando em casa, encontra a mãe deitada no sofá, chorando. Sua mãe de imediato lhe abraça, e diz o quanto lhe ama, e ela faz o mesmo. A mãe lhe conta da crise financeira, e ela apenas diz :
- Mãe, eu tenho tudo, não preciso de nada, apenas feche os olhos e sonhe o quanto é bom vivermos juntas e felizes. 
E assim elas o fazem...